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Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo nasceu em Umbuzeiro, Estado da Paraíba, em 5 de outubro de 1892 e faleceu em São Paulo em 4 de abril de 1968.

Filho de Francisco Chateaubriand Bandeira de Melo, freqüentou no Recife o Ginásio Pernambucano cursando, a seguir, a Faculdade de Direito da capital pernambucana, da qual se tornaria um dos professores, mediante concurso para a cadeira de Filosofia do Direito, em que conquistou o 1º lugar. Membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 30 de dezembro de 1954 e empossado em 27 de agosto de 1955.

Dedicou-se Chateaubriand desde a juventude ao jornalismo, escrevendo no "Jornal Pequeno" e no veterano "Diário de Pernambuco".

Em 1917, já no Rio de Janeiro, colaborou no "Correio da Manhã", em cujas páginas publicaria impressões da viagem à Europa, em 1920.

Em 1924 assumiu a direção de "O Jornal" - o denominado "órgão líder dos Diários Associados", entidade que iria abranger no futuro um conjunto de 28 jornais, 16 estações de rádio, 5 revistas e uma agência telegráfica.

Assis Chateaubriand tomou o partido da Aliança Liberal, na campanha que teve por desfecho a vitória da Revolução de outubro de 1930. Contudo, dois anos depois, seu apoio à Revolução Constitucionalista o levaria ao exílio.

Promoveu, com início em março de 1941, a "Campanha Nacional de Aviação", com o lema - "Dêem asas ao Brasil".

Organizou o Museu de Arte de São Paulo, uma de suas mais importantes criações.

Eleito senador pelo Estado do Maranhão, em 1957, acabou renunciando à investidura para ocupar o cargo de Embaixador do Brasil na Inglaterra.

Com a morte de Getúlio Vargas, em 1954, candidatara-se a vaga deixada pelo ex-presidente na Academia Brasileira de Letras.

A maior parte da obra do diretor dos Diários Associados, encontra-se dispersa em seus artigos para a imprensa. Em livros contribuiu com os seguintes trabalhos: "Em defesa de Oliveira Lima"; "Terra desumana"; "Um professor de energia - Pedro Lessa" e "Alemanha" (impressões de viagem).

Em data recente o jornalista Fernando de Morais publicou "Chatô", impressionante biografia de Chateaubriand, magnificamente documentada e que se constituiu em notável êxito de livraria desde o seu lançamento.